quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Homem do Campo

Homem que cuida de verdes campos;
Conhece a dureza de pobre vida;
Faz do seu corpo  um instrumento;
Que tende a fraquejar em árduo momento;
Vida ingénua leva em certa  medida;
Uma simplicidade e alegria em que o Homem citadino desconhece!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Conhecidos, amigos e restante gente

Muita gente passa na minha vida;
Que nunca se pode dizer perdida;
Nestes tempos tristes, crueis e frios;
Nesta sociedade que se vê rios;
De gente que fixo com meu olhar;
Na psicologia humana que é multifacetada;
De qualidades e defeitos difenciada;
Por este olhar directo para esta anónima multidão;
Que por vezes não tem coração;
Vós meus amigos, conhecidos deixo-vos a minha gratidão;
De me aceitarem como sou simples, amigo e vos guardo na recordação.

O Falcão e Pinhel

Talismã dos castelhanos, Pinhel tirou o falcão;
Dele fez seu ilùstre e notàvel brasão;
Ave de rapina bonita de se ver;
Astuta como estas gentes de cidade fiel e real;
Que nesses tempos teve suas glórias do seu ser;
Agora abandonada, envelhecida como traçou o seu fado;
Culpa do tempo que vorazmente cresce sem pedir;
Como se o Falcão já velho, doente e cansado.
Suas gentes se comparam a esta ave que se está a extinguir!
Não deixo e nem deixem esta cidade morrer.